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Foto do escritorRosinha Martins

Vítima de racismo, atriz desabafa: "Só entrei para fazer minhas compras"




POR MSN NOTÍCIAS


Neste final de semana, a professora e atriz Isabel Oliveira publicou um vídeo nas redes sociais denunciando um episódio de racismo em Curitiba, no supermercado Atacadão.


Aos prantos, a mulher disse que foi perseguida por mais de meia hora por um segurança dentro do estabelecimento e tratada como se fosse uma marginal. "Entrei para fazer as minhas compras. Isso não dá para admitir. Hoje eu fui a bola da vez, mas não dá pra gente sempre ser visto como uma ameaça", disse.


Isabel chegou a questionar se ela estava oferecendo algum risco para a loja e o segurança desconversou. A professora então disse que precisou fazer um escândalo na loja para se sentir ouvida. "A gente não pode continuar a ser tratado como marginal. Eu só entrei para fazer as minhas compras", desabafou.


Na delegacia, Isabel se sentiu mais uma vez silenciada, pois ouviu que o segurança só estava fazendo o papel dele. "O papel dele é perseguir uma pessoa preta no supermercado?", questionou.


"Muitos de nós passamos por isso em silêncio e você teve a coragem que eu nunca tive. Obrigada por expor", escreveu a criadora de conteúdo Leyllah Diva Black nos comentários da publicação.



O desenrolar do caso


Após ser vítima de racismo por ser uma mulher negra, Isabel Oliveira retornou ao supermercado e fez um protesto. Ela tirou as roupas e fez as compras apenas de lingerie. "Última vez que entro nesse estabelecimento(...) Meu corpo é político", disse.


Após denúncia na delegacia, atriz voltou ao supermercado, tirou as roupas e fez as compras. Ato político

"Ela não deveria ser tratada como guerreira e nem símbolo de resistência. É o auge da humilhação, da degradação, estamos cansadas!", lamentou a fashion designer Ivana Lima, no Twitter. Outra usuária, também uma mulher negra, concordou: "A dor é tão grande e o desespero por se achar impotente foi tão mais forte que ela chegou a esse ponto. Foi um protesto, mas foi muito sofrido".


"Radicalismo? Sim, é necessário reagir(...) Sofremos racismo a partir do fenótipo. E o corpo que incomoda, seja na universidade, no shopping ou no supermercado", posicionou-se Andréia de Jesus, deputada estadual por MG.


Ao fim desta matéria postada pelo MSN notícias,- a qual reproduzo aqui -, como protesto, renuncio a postar neste site a resposta do Atacadão, pois revela ser conivente com o racismo estrutural que mata a maioria da população desta país. #bastaderacismo #racismomata






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Olá, que bom ver você por aqui!

Sou Rosinha Martins, missionária scalabriniana.

Atuo no jornalismo, na educação, na acolhida, promoção, proteção e integração de migrantes

e refugiados. 

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