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Foto do escritorRosinha Martins

Mais de 17 mil crianças chegaram sozinhas à Itália em 2023

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), desde o início do ano de 2023 até agora, mais de 153 mil pessoas chegaram à Itália por via marítima. Destes, mais de 17.088 são menores estrangeiros não acompanhados.



Rosa Martins - Vatican News


Por ocasião do Dia Internacional dos Migrantes que se celebra no próximo dia 18 de dezembro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef/Itália), lançou nesta sexta-feira (15), o Relatório “La frontiera dei diritti” (A fronteira dos direitos).


O Documento apresenta um panorama sobre a imigração de menores não acompanhados à Itália e os seus principais lugares de desembarque e trânsito.  O Relatório foi produzido nas fronteiras norte e sul do país em locais de desembarque de imigrantes e centros de primeira acolhida.


Em estilo de pesquisa de campo, o Relatório conta histórias recolhidas na Sicília, Reggio Calabria, Puglia e Liguria. O Unicef conversou com mais de 7 mil pessoas, entre estas, 6 mil menores.


“É importante colocar os direitos das crianças novamente no centro das políticas de gerenciamento de migração, afirma o coordenador do programa para migrantes do Escritório do Unicef para a Europa e Ásia Central, Nicola Dell'Arciprete.


De acordo com Nicola, “são necessários esforços para definir e implementar uma estratégia a longo prazo que reconheça as necessidades de todas as crianças refugiadas e migrantes, começando pelas crianças estrangeiras não acompanhadas”.


O Relatório aponta que desde o início do ano de 2023 até agora, mais de 153 mil pessoas chegaram à Itália por via marítima. Destes, mais de 17 mil e 88 são menores estrangeiros não acompanhados. Outras entradas ocorreram nas fronteiras terrestres do norte do país, provenientes das rotas dos Bálcãs. Entre as 2.211 pessoas que perderam a vida na travessia do mar, uma parte significativa era de menores, revela a pesquisa.


Menores estrangeiros não acompanhados (MSNA)


Por menores estrangeiros não acompanhados se compreende aquelas crianças de 0 a 18 anos que não têm cidadania italiana ou de qualquer outro país da União Europeia e que se encontram por algum motivo no território do Estado ou que é colocado sobre a jurisdição italiana, privado de assistência e da tutela dos pais ou de outro adulto legalmente responsável por elas com base nas leis vigentes do país.


Fonte: Vatican News

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Sou Rosinha Martins, missionária scalabriniana.

Atuo no jornalismo, na educação, na acolhida, promoção, proteção e integração de migrantes

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